ST
1-
História e Historiografia: escritas,
espaços e tempos da Balaiada
Prof. Dra.
Sandra Regina Rodrigues dos Santos - UEMA/PPGHIST
Prof. Dr. Jakson
dos Santos Ribeiro – UEMA
Ao pensar nas
dimensões que o ato de historicizar o tempo, sujeitos, modos, costumes, ideias,
sentimentos, valores podemos claramente ter a chance de abrir um leque de
possibilidades em torno dessas questões dentro do fazer historiográfico. Nesse
sentido, ao problematizar a história, as escritas tecidas sobre a Balaiada,
abrimos possibilidades para repensar e dialogar com as diversas escritas que
evidenciaram esse momento da História do Maranhão. Nesse compasso, a Revolta da
Balaiada como um movimento popular conseguiu agregar dentro do seu contexto,
como também para além do seu tempo importância histórica. Sua dimensão
geográfica demonstra e revela o quanto ação da Balaiada ganhou notoriedade,
tanto pelo ideais que foram constituídos, como pelos sujeitos envolvidos na
ação popular. Nesse sentido, a proposta é reunir pesquisas que possibilitem
dialogar com esses vários olhares e percepções acerca da Balaiada no Maranhão,
como também nos espaços em que esse movimento estabeleceu enquanto forma de
reinvindicação da época. Por essa perspectiva, este simpósio temático busca
reunir propostas de pesquisas, que problematizam as dimensões, geográficas, os
sujeitos, os lugares e as memórias efetivadas acerca da Balaiada.
ST 2- Balaiada: novas linguagens e possibilidades
de ensino
Profa.
Dra. Júlia Constança Pereira Camêlo - UEMA
Prof.
Me. Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus
Programa
Ensinar/UEMA
Este Simpósio
Temático tem por objetivo reunir pesquisas que tenham como objeto de
investigação novas temáticas, novas linguagens e possibilidades de ensino da
Balaiada na educação básica, bem como a utilização de materiais e recursos
didáticos: paradidático, jogos, histórias em quadrinhos, filmes, músicas,
literaturas, documentos, internet, museus, mapas, blogs, site, teatro, etc.
Sabemos que historicamente as interpretações acerca da Balaiada reforçaram a
imagem de que os balaios eram baderneiros, ladrões, bandidos, destinados ao
mundo do crime. No entanto, com as novas pesquisas que ressignificaram a
Balaiada, as ações dos balaios se caracterizam como formas de protesto contra a
exclusão socioeconômica e dos processos políticos, o que tornava as camadas populares
o alvo das medidas coercitivas das autoridades, gerando maus tratos e injustiça
social. Assim, temos por finalidade apresentar novas linguagens e
possibilidades dessa temática e, ao mesmo tempo, aproximar as discussões
acadêmicas com o Ensino de História por meio de recursos didáticos a serem
usados na sala de aula.
ST 3 – Lutas,
Rebeliões e Sedições na Construção do Estado Imperial nas Provinciais do Norte durante
a Primeira Metade dos Oitocentos.
Prof.
Dr. Johny Santana de Araújo - UFPI
Nos últimos
anos, tem se tornado cada vez mais comum a realização de pesquisas que
contemplam estudos sobre as rebeliões ocorridas no Estado Imperial na primeira
metade do século XIX. Muitos desses estudos partem da investigação de corpus
documentais originais. Na historiografia brasileira tradicional, o tema também
foi significativamente marcado por estudos que dão apontamentos para as atuais
investigações. O presente simpósio pretende congregar os atuais estudos sobre
os diferentes processos sediciosos que se formaram durante a primeira metade do
século XIX nas províncias do Norte do Império, especialmente após a consolidação
do processo de independência até o estabelecimento das instituições
administrativas do Estado Imperial, dentre eles as ligadas às forças
coercitivas, a Guarda Nacional, as forças Policiais e o próprio Exército, bem
como aquelas ligadas ao plano jurídico e as leis que regulavam a vida das
populações do Império.